No Estado, não há casos em estudo referente à existência da variante indiana do Coronavírus, segundo informou a Fiocruz Rondônia, nesta sexta-feira (28).
Os primeiros casos foram registrados no Maranhão e divulgados pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários das Saúdes (Conass), Carlos Lula, no dia 20 de maio.
Quanto aos riscos de a variante indiana estar presente no Estado, de acordo com a diretora de ensino, comunicação e informação da Fiocruz, Deusilene Souza Vieira há necessidade de locais de chegada e saída de pessoas serem bem monitorados para que se possa fazer uma vigilância epidemiológica importante.
“As pessoas precisam entender que neste momento, ficar em casa e evitar contato com pessoas que não são do convívio, ajudam a minimizar o risco, e se precisar sair, utilize máscara e prefira locais abertos, mantendo sempre o distanciamento social”, destacou a doutora.
Segundo Deusilene Souza , a variante B.1.617, descrita inicialmente na Índia, possui várias mutações que confere uma nova característica comportamental de maior transmissibilidade. “Até o momento não há estudos mais robustos que relacione com evolução para casos mais graves”, disse.
Ela também destaca o trabalho da vigilância genômica, aonde especialistas de todas as unidades da Fundação no país e de institutos parceiros se empenham diariamente em gerar dados mais robustos sobre o comportamento do vírus e contribuir para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia em termos de diagnóstico mais preciso, além de vacinas eficazes.
“É fundamental neste momento, não apenas para a identificação desta variante mais para relacionar com a dinâmica e o comportamento deste vírus associados ao perfil epidemiológico da doença”, finalizou Deusilene.
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